Juventude e pandemia - Como formar profissionais para um mercado incerto?



A pandemia da Covid-19 virou o mundo de cabeça pra baixo e nosso modo de viver, trabalhar e estudar mudou. Os eventos se tornaram LIVES, o escritório virou home office e a sala de aula se tornou ensino à distância por videochamadas. Dessa forma, com uma transformação estrutural, a economia imediatamente sentiu o impacto. Como será o efeito dessa mudança no futuro dos jovens, já que o mercado de trabalho não é mais o mesmo?
A juventude enfrenta sentimentos conflitantes e cada vez mais pessoas que não estão trabalhando, buscam alternativas. Conforme pesquisa realizada pelo Conselho Nacional da Juventude com mais de 68 mil jovens, 55% dos entrevistados buscam formas de aumentar a renda familiar ou pessoal, por prestação de serviços ou empresas em atividades presenciais. No entanto, 44% desses jovens que estão fora do mercado exerceram alguma atividade remunerada durante a pandemia, a maioria avulsas ou sem carteira de trabalho assinada.
Em relação a educação, para 52% dos alunos o ensino remoto foi determinante para essa adaptação, porém 2 em cada 10 jovens afirmam que a instituição de ensino não tem oferecido nenhuma alternativa ou atividade. Esses dados espelham uma realidade instável, mas que demonstra uma forte tentativa de adequação e resistência ao cenário.
Por isso, com expectativas para o futuro, 5 a cada 10 jovens concordam que novas dinâmicas podem surgir no mundo do trabalho e dos estudos. Os mesmos consideram que a pandemia pode trazer mais prestígio à Pesquisa e reconhecimentos para a saúde pública, enquanto 4 a 10 jovens veem que a sociedade pode passar a valorizar mais os profissionais de educação.
Quais opções podemos buscar para facilitar o processo de aprendizagem para contornar esse momento?
Para a juventude, temos como oportunidade para metodologias de ensino:
- Aulas em plataformas digitais com mediação do professor
- Exercícios e conteúdos em aplicativos ou plataformas online
- Dinâmicas de respiro para saúde mental dos estudantes
- Preparo do ensino básico financeiro e programação para futuros profissionais
A crise econômica desencadeada pela doença corona vírus destacou a importância de atualizar os instrumentos de proteção social para proteger a renda do Brasil e do mercado de trabalho mundial. Já que houve uma forte busca por empregos informais, viu-se a necessidade de garantir assistência para proteger os trabalhadores desfavorecidos de crises futuras.
Não só de problemas físicos a covid-19 nos afetou, a saúde mental dessa vez recebeu uma atenção ainda mais especial. De acordo com a pesquisa o Instituto Ipsos, pesquisa encomendada pelo Fórum econômico Mundial e cedida à BBC News Brasil, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito em 2020.
O isolamento gerou até 42% de relatos de insônia, ansiedade ou depressão. É possível sentir esse desconforto diante de tantas notícias infelizes, mas vale sempre manter a esperança, sabendo que investir em tratamento psicológico e psiquiátrico, valorizar redes de apoio e fomentar a escuta são saídas para a melhora dessa situação.
Referente ao estudo, os jovens demonstram grande preocupação em evitar novamente uma pandemia, tendo em vista garantir a vacinação de até 92% da população e priorizar políticas para amenizar efeitos sobre a educação para diminuir a preocupação com o futuro e o ingresso no mercado de trabalho.
Aos poucos, a sociedade aprende como se readaptar nas novas formas de viver e aprender e a educação se mostra em necessidade de reformulação para que possibilite a entrada do aluno no mercado de trabalho, inclusive em momentos de crise.
É nesse momento que a Liga Ensino Superior surge.
Oferecendo uma solução para o preparo de estudantes visando o mundo real, facilitamos o crescimento dos alunos e os desenvolvemos com projetos reais que podem ser alinhados ao seu currículo profissional.
Que tal dar o próximo passo para um futuro promissor na educação?
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